quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Apresentar..Armas!!

Caros companheiros bloguísticos, aqui o vosso camarada teve acesso exclusivo às combinações secretas da maior ameaça existente entre a Penha de França, Marvila, Olivais Sul e os subúrbios....eles reclamam os nosso níveis de colesterol!!
O nosso Bitoque que se cuide...eis o planeamento do próximo ataque destes ínfames guerrilheiros,e de seguida uma imagem das suas tropas avançando no terreno...de seu nome: Bacalhau à Margarida da Praça!

Ingredientes:
1 1/2 de bacalhau
1.200 g de batata
3 cebolas grandes cortadas em rodelas bem finas
1 dente de alho espremido
1 xícara de azeite
Pimenta do reino

Preparo:
Deixe o bacalhau e molho por 24 horas, trocando a água umas 3 vezes.
Escolha o bacalhau e asse na brasa ou na chapa, aos pedaços grandes (pincele um pouco de óleo na chapa para não grudar).
Enquanto assa o bacalhau, cozinhe as batatas com as cascas.
Depois de assado o bacalhau, coloque os pedaços em água fervente e deixe cozinhando até que a água levante fervura novamente.
Escorra.
Coloque o azeite na panela e refogue as cebolas e o alho.
Descasque as batatas, corte-as em rodelas, e disponha-as numa travessa; por cima coloque o bacalhau e cubra com a cebola refogada.
Sirva bem quente.


Consta-se que já conquistaram territórios tais como Peixe com molho de Jabuticaba, Bacalhau com Berinjela, Abobrinha e Aspargos Frescos, e também Bitoque de Volaille...

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Se ao menos fosse um sonho...



E de repente, não ouvia um som na sala, estranhamente, encontrava-me a espera dela num abrupto silêncio. Seguia escrupulosamente a minha ideia de que ela não iria aparecer, continuava o silêncio, e que silêncio sepulcral...

Abriu-se uma porta numa parede que, efectivamente, não tinha porta nenhuma. Aproximou-se de mim uma figura magra de rosto tapado, impossibilitando de todo o reconhecimento de uma única feição da sua face. Segui o meu instinto, ergui-me da cadeira onde me havia sentado há largos minutos, ela aproximou-se, e sussurrou-me suavemente ao ouvido:


-"Sabes tudo tem um fim.."


Tentei obter mais respostas, sem sucesso, o vulto desapareceu através da parede, o meu percurso até ali sofrera tantas marcações e desmarcações, certezas e incertezas,que fui incapaz de sair do meu lugar em perseguição do meu objectivo, aliado de uma matreirice indefinível e tímida...

-" Oh Ruben, Ruben, oi, então, já reparaste nas horas?Tanto dormes...tu e as noitadas!"


-"Vou já mãe,vou já..."




Se ao menos fosse um sonho...